Dizem que São Paulo tem prédios que pensam. O Caetano de Campos não pensa: ele ensina – ou pelo menos, já ensinou.
Inaugurado em 2 de agosto de 1894, esse janelário de 225 olhos abertos foi, por muito tempo, mais do que fachada: foi a própria vitrine da educação paulista.
Inaugurado em 2 de agosto de 1894, esse janelário de 225 olhos abertos foi, por muito tempo, mais do que fachada: foi a própria vitrine da educação paulista.
Com 86 metros de largura, 37 de profundidade, e um histórico que atravessa a rua da memória, o edifício foi a sede da primeira Escola Normal da Província. Mais que prédio: monumento.
Mais que cimento: república emparedada. Ali se empilhavam ideias, carteiras e certezas de que o saber podia ser edificado — tijolo por tijolo, aula por aula.
Mais que cimento: república emparedada. Ali se empilhavam ideias, carteiras e certezas de que o saber podia ser edificado — tijolo por tijolo, aula por aula.
Hoje, ele segue ali, entre o som dos buzinaços e o eco das lições que já foram gritadas entre colunas.
Um símbolo da São Paulo que tentou aprender a si mesma, antes de desaprender quase tudo.
Um símbolo da São Paulo que tentou aprender a si mesma, antes de desaprender quase tudo.
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